quarta-feira, 30 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Contorno cosmético
Caso inicial. Vejam as alterações de forma, ponto de contato e ameias incisais, que se encontram muito fechadas. Além disso, no tratamento de contorno cosmético do sorriso, ainda realizam-se modificações nas áreas de reflexão e dispersão de luz. Sendo assim, fez-se a análise dos desgastes conservadores nas regiões a serem tratadas.
Notem em vistas laterais, o planejamento dos desgastes no modelo de gesso.
Desgastes sendo realizados com pontas diamantadas e discos abrasivos.
Inicial x final. Notem a harmonia e estética que foram devolvidos ao sorriso da paciente.
Inicial x Final. Notem que nenhuma restauração foi realizada no tratamento remodelador cosmético.
Notem em vistas laterais, o planejamento dos desgastes no modelo de gesso.
Desgastes sendo realizados com pontas diamantadas e discos abrasivos.
Inicial x final. Notem a harmonia e estética que foram devolvidos ao sorriso da paciente.
Inicial x Final. Notem que nenhuma restauração foi realizada no tratamento remodelador cosmético.
terça-feira, 15 de maio de 2012
Entrevista: Victor Clavijo
Victor
Clavijo concluiu sua graduação em Odontologia pela Universidade Paulista em
2002, em seguida iniciou sua especialização em Dentística Restauradora sendo finalizada em 2004 que
deu-se continuidade sua trajetória acadêmica realizando Mestrado e Doutorado em
Dentistica pela Universidade Estadual Paulista UNESP Araraquara concluído em
2011. Nesse tempo de pós graduação também realizou especialização em Implantes
para dar suporte a sua formação na área restauradora. Atualmente divide sua atividade
entre consultório particular em Indaiatuba, Rio de Janeito com Dr. Mário
Groisman e com o grupo Implante Perio em São Paulo além de semestralmente
realizar parte do Grupo Conexão Brasil - Bélgica junto ao renomado Dr. Eric Van
Dooren.
Victor
ministra cursos no Brasil e alguns países da America Latina, faz parte do grupo
de professores do Instituto Implante Perio em São Paulo e possui um curso de
módulos denominado Visão Restauradora junto ao Dr. William Kabback, formando o
grupo Estética Restauradora.
Já
publicou mais 40 artigos nas principais revistas nacionais e internacionais,
todos com ênfase em técnicas para o dia-dia da clínica restauradora.
1-
Para você, qual a grande tendência de
odontologia estética hoje?
Acredito
que a tendência da odontologia estética seja voltar a ideia de clínica geral ou
clínica integrada, ou seja, ser uma odontologia interdisciplinar, quebrando
paradigmas onde estética seja somente porcelanas, pinos, resinas, e sim enxergar em um contexto geral e não
somente dentes. Tratar o paciente como um todo desde os músculos da face até os
dentes. Portanto passo o seguinte recado aos nossos colegas: antes de pensarem
em alguma especialização em estética, façam cursos de diversas disciplinas...
ampliem seu conhecimento e somente depois entre afundo em uma área específica.
2-
Como que você vê a interdisciplinaridade na
odontologia estética? Ela é imprescindível?
Com
certeza hoje a odontologia estética, como disse acima, é uma clínica geral
moderna, onde o clínico tem que estar atento a todas as possiblidades de
tratamento da ortodontia a reabilitação oral, uma vez que acessibilidade as
técnicas bem como os materiais são mais fáceis.
Hoje, portanto, podemos melhorar a qualidade do nosso tratamento ao
paciente, deixando-o cada vez mais minimamente invasivo através da união das
disciplinas. Sugiro como exemplo meu artigo publicado na Revista QDT 2012, onde
foi realizado um tratamento com ortodontia, periodontia, implantodontia,
prótese sobre implante e dentísitica restauradora, realizando-se uma
reabilitação estética do sorriso sem nenhum desgaste da estrutura dental
remanescente.
3-
Você é um profissional que preza muito pela
beleza da documentação dos seus casos. Em que patamar a fotografia deve estar
em um planejamento estético?
Gosto
de fotografia, pois é com ela que aprendo todos os dias, onde observo meus
erros e acertos. O congelamento da imagem para o planejamento é imprescindível
uma vez que você pode observar detalhes com mais tempo e de diferentes ângulos.
Sei que é difícil mudar paradigmas antigos e incluir a documentação fotográfica
inicial na primeira consulta, porém quem aprende a planejar com fotografias
juntamente com modelos, realiza um tratamento mais organizado, detalhado e com
certeza muito mais previsível. Ou seja, a fotografia no planejamento estético
deve estar em primeiro plano aliado se possível a analise D.S.D, idealizado
pelo nosso amigo Christian Coachman e Marcelo Calamita, que também possuem um
excelente artigo na Revista QDT 2012.
4-
Qual o melhor protocolo de cimentação para a
cimentação de restaurações cerâmicas em zircônia? Existe um protocolo ideal?
A
literatura busca evidências e condicionamentos dia a dia, porém através de
comunicação pessoal com Professor Sillas da USC- EUA, utilizo um
condicionamento da estrutura com ultrassom por 5 minutos para limpeza de
resíduos internos, seguido de aplicação de metal/zircônia primer zircônia, uma
fina camada de adesivo com fotopolimerização por 20 segundo e a utilização do
cimento resinoso U-100 3M ESPE. Existem vários protocolos porém utilizo o
descrito acima.
5-
Qual a durabilidade de um tratamento com
fragmentos cerâmicos? Esse tratamento restaurador tem longevidade clínica
considerável?
Fragmentos
cerâmicos?! Cada vez mais no ``modismo odontológico``! O conhecimento sobre
esta técnica obtive através de excelentes professores e com certeza um dos
primeiros a realizarem esta técnica há uns 14 anos atrás, os Drs. Marcelo
Kyrillos e Marcelo Moreira. A longevidade desses fragmentos que posso salientar
foi através de casos acompanhados juntamente a eles, onde foi observado longevidade
clínica de 10 anos, porém com alguns casos com manchamento da linha de união
bem como a diferença de cor do dente natural com o fragmento cerâmico. Com
certeza é uma realidade clínica, porém com suas indicações, o quê observo hoje
são muitas pessoas divulgando a técnica sem ter experiência nem uma sequência
de casos, influenciando assim outros clínicos a realizarem, porém esquecendo
que confeccionar e colar é bem mais simples do que um dia ter remover! Para
criar e colar o fragmento cerâmico é minimamente invasivo, mas para remove-los
acredito que não seja.
6-
Para restaurações de classe IV: Fazer ou não o
bisel?
Hoje
acompanhando casos com longevidade de 2 a 8 anos com resina compostas
juntamente com meu parceiro William Kabbach, observamos que em restaurações que
realizamos bisel obtivemos em grande porcentagem margens mais estáveis do que
restaurações onde não os realizamos, portanto acredito que um mínimo bisel deve
ser realizado para ter uma restauração com maior longevidade e consequentemente
melhor comportamento estético.
7-
Para você, qual o tratamento restaurador
estético mais difícil de se realizar?
Na
minha opinião, o tratamento estético mais difícil de se realizar é o
planejamento estético e a sequência de tratamento, pois uma vez que estes são
bem realizados a parte prática se torna mais previsível. Quanto a técnica,
acredito que realizar excelentes restaurações em resina composta totalmente
imperceptíveis a visão natural seria o mais difícil, uma vez que fotografia
para cursos, revistas ainda mais com luzes rebatidas mascaram a realidade do
dia a dia de muitos formadores de opinião, consequentemente iludindo os
clínicos.
Difícil
pergunta! Dentistas me espelho em muitos... Desde aos que mudaram os paradigmas
a alguns anos atrás, como o prof. Baratieri, Kina, Hirata, Scopin, Paulo Kano a parceiros de hoje
Joly, Paulo Fernando, Robert, Eric Van Dooren, Marcelo Calamita, Cristian Coachman,
Marcelo Moreira , Marcelo Kyrillos, Mario Groisman, William Kabbach e Fabio Fujiy entre outros. Quanto a técnicos
com certeza meus parceiros Rodrigo Monsano, Leonardo Bocabella, Murilo Calgaro,
Luis alves Ferreira e Marcos Celestrino.
Entrevista realizada por Eduardo Souza Junior
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Remodelação cosmética com resina composta
Fotografia inicial. Notem o diastema entre os incisivos centrais, além de alterações morfológicas, especialmente no terço incisal. Nota-se ainda a durabilidade do tratamento de colagem de fragmentos, também nos centrais.
Condicionamento ácido da região a ser reanatomizada
Aplicação de sistema adesivo Tetric-N-Bond (Ivoclar Vivadent)
Remodelação cosmética com resina Charisma Opal (Hereaus Kulzer). Caso finalizado.
Estética e função devolvidos aos incisivos centrais superiores.
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